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27.8.09

Os Charrua do Sul



Para a História "oficial" os últimos Charrua  eram os quatro indígenas que foram vendidos  no Uruguai como escravos e levados para a França pelo capitão François Curel (que sobreviveram ao massacre  de Salsipuedes em 1831 no Uruguai)- foram enviados a Paris em 1833 para "estudos científicos" e apresentados ao mundo como "uma rara espécie de animais selvagens". Eram uma mulher e três homens: o xamã Senacua SenaquéTacuavécacique Vaimacá Pirú e sua mulher, Guyunusa. Sabe-se que alguns percorreram a Europa em circos. O destino que tiveram estes bravos guerreiros está perdido no tempo e em informações desencontradas, porém em 2002 foram repatriados para o Uruguai os restos do cacique Vaimacá Pirú (que estavam expostos no museu do Homem em Paris) que foi recebido com todas as honras fúnebres.
Além disso, sabemos que um número reduzido conseguiu fugir do etnocídio e hoje os seus descendentes lutam pelos seus direitos e pela recuperação e reafirmação da sua identidade indígena  assim como do resgate de saberes e de de territórios.
Existem muitos descendentes nos países que compõem o Mercosul. Só no Rio Grande do Sul (estado brasileiro) são mais de 400 índios presentes nas localidades de Santo Ângelo, São Miguel das Missões e Porto Alegre
Em 2007 após uma luta que já durava 172 anos a Câmara Municipal de Porto Alegre realizou ato que reconheceu a comunidade Charrua como povo indígena brasileiro. Considerada extinta (mas estava sob o manto da invisibilidade) a Nação Charrua foi reconhecida como etnia em ato oficial, em setembro 2007. O evento foi organizado em conjunto pelas comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal, da Assembléia Legislativa e do Senado Federal.

 Cacique Aquab

Foto: autor desconhecido 
No Uruguai,  em maio de 2009 o genocídio cometido contra os Charrúa foi reconhecido pela ONU que recomendou a elaboração de um plano nacional contra a discriminação indígena  ... mas ... leiam estes absurdos escritos no  artigo "El Charruismo" pelo ex-presidente uruguaio fascista Julio María Sanguinetti  em um editorial do jornal El País de Montevidéu em 19 de abril de 2009:
Resposta ao artigo fascista dada por Jorge Majfud:

Entrevista a Mónica Michelena, membro da Comunidade Charrúa Basquadé Inchalá de Uruguay:

Na Argentina, os Charrúa enfrentam problemas muito grandes na defesa e recuperação de seus territórios que foram roubados. Em 2009 foram constituídas mais duas comunidades (em La Paz y Federal) mas eles continuam esperando a ajuda que o governo prometeu.
Estão em um grande processo de retomada de sua Identidade como Indígenas já que foram quase absorvidos culturalmente apesar da grande resistência.
Para Luna, um dos líderes Charrúa:
“como pueblo Charrúa organizado y de pie sostenemos que nosotros hace miles de años que estamos acá, que no descendemos de nadie, que los únicos que vinieron de los barcos fueron quienes nos invadieron, nos masacraron, violaron a nuestras mujeres, se quedaron con nuestro territorio y ahora encima nos tratan como extraños. Y además llegaron otros europeos que vinieron a trabajar y se mezclaron con nosotros y forjaron una Argentina que no es unicultural, que no es cristiana sino que tiene una diversidad de culturas, de religiones y de espiritualidades, y en síntesis una diversidad de naciones: nosotros pertenecemos al pueblo Nación Charrúa que es miles de años más viejo que el Estado argentino y el Estado entrerriano”.

ZX











Meu compromisso é com a Memória do "Invisível".


Pelo direito a autodeterminação dos povos e apoiando a descolonização do saber.


Ano 5523 de Abya Yala


523 anos de Resistência Indígena Continental.


JALLALLA PACHAMAMA, SUMAQ MAMA!







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Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
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