Iorana Korua/Koho-Mai/Bem-Vindo/Yaa'hata'/Che-Hun-Ta-Mo/Kedu/Imaynalla Kasanki Llaktamasi/Tsilugi/Mba'éichapa/Bienvenido/Benvenuto/Yá´at´ééh/Liaali/Bienvenue/Welcome/Kamisaraki Jillatanaka Kullanaka/Mari Mari Kom Pu Che/Etorri/Dzieñ Dobry/Bienplegau/Καλώς Ήρθατε/ Kamisaraki Jillatanaka Kullanaka/Sensak Pichau!!












































24.6.09

Astronomia Maya





Os Maya desenvolveram desde o terceiro milênio a.C (no mínimo) um desenvolvimento astronômico muito grande e complexo. Muitas de suas observações chegaram até nossos dias (por exemplo um eclipse lunar de 15 de fevereiro de 3379 a.C) e já conheciam com exatidão as revoluções sinódicas dos planetas, a periodicidade dos eclipses e tantos outras descobertas relativas a Astronomia.
O Calendário Maya começa em uma data zero que possivelmente seja o dia 8 de julho de 8498 a.C.na  contagem de tempo atual, porém essa é uma hipótese. O ano tinha 365 dias (com 18 meses de 20 dias e um mes intercalado de 5 dias.
Os estudos sobre os astros que realizaram seguem surpreendendo os cientistas e estudiosos que até hoje não sabem os detalhes da precisão dos Maya que tinham uma verdadeira obsessão pelo movimento dos corpos celestes que se baseava na concepção cíclica da História e da Astronomia que foi a ferramenta que utilizaram para conhecer a influência dos astros sobre o mundo. A Via Láctea era reverenciada como a morada dos deuses que tinham muitos conhecimentos.
O calendário solar Maya era mais preciso do que usamos hoje.
Todas as cidades do período clássico estão orientadas de acordo com o movimento da abóboda celeste. Muitas construções possuíam o ângulo certo para mostrar os fenômenos astronômicos na Terra, como Chichén Itzá, aonde se observa o descenso de Kukulkán (serpente formada pelas sombras que se criam nos vértices da construção durante algumas épocas do ano. Desde a construção, milhares de pessoas invadem Chichén Itza para observarem esse fenômeno. As 15:00 horas do equinócio da primavera e do outono, o jogo de luzes forma a sombra de uma serpente sobre a escada que se encontram com sua cabeça esculpida na base da pirâmide. Para muitos crentes e visionários esta serpente é um alerta para uma catástrofe que está prestes a acontecer. Os cientístas não sabem o significado da serpente mas percebem é foi preciso  ter muito conhecimento científico para construí-la. 
“Esta silhueta simboliza a serpente descendo do céu para o plano de existência terrestre e entrando no final do dia nas profundezas”. diz o Dr. Alen F. Chase - Professor de Antropologia da Universidade Central da Flórida. O conhecimento avançado do templo e espaço culminou na construção da pirâmide de Kukulkán, nome da divindade suprema dos Maya. Kukulkán é na verdade um calendário tridimensional.
 “A pirâmide de Kukulkán é um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário. Somando os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365 dias, como os dias do ano. O incrível é que os maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante.”, diz Steven Alten.
Como adquiriram esse profundo conhecimento do tempo continua um mistério, mas eles atribuiam este conhecimento a Kukulkán, um deus, que não tinha nenhuma semelhança com eles. Kukulkán era descrito como um homem alto e branco com longos cabelos e barbas brancas e  olhos azuis. Tinha o crânio alongado, o que fazia as mães Maya amarrarem tábuas nas cabeças dos bebês para alongar os crânios. Por volta do ano 1000 d.C., por razões desconhecidas, Kukulkán deixou Chichén Itza e voltou para o mar, de onde muitos acreditam que ele viera. Antes de partir prometeu ao povo que um dia voltaria, mas isto nunca aconteceu.



    Código de Dresden



Sugestão de páginas sobre a Astronomia Maya em Espanhol:

11.6.09

Grave Denúncia: Massacre em Bagua no Perú.

Ya basta !

Depois de incluir mais de 70 % da selva amazônica em concessões para a explorações de todos os tipos, incluindo a maior parte dos territórios indígenas, sem realizar nenhum tipo de consulta, o governo peruano planejava levar adiante o decreto lei 1090-Lei Florestal e da Fauna e Flora- que reduz a definição de Patrimônio Florestal e permitiria que 45 milhões de hectares de terras com floresta (60% da Amazônia peruana passariam a empresas privadas e com isso trazendo a destruição maciça da selva e dos povos indígenas que ali habitam.
Alan Garcia (presidente do Perú) possui uma  visão delirante de desenvolvimento para a floresta que apresenta a maior diversidade do planeta em termos biológicos e culturais. Segundo ele, existe a necessidade de fazer o país progredir em todos os sentidos buscando a adequação ao Tratado de Livre Comércio (TCL) firmado com os Estados Unidos. (sic)
É óbvio que os indígenas amazônicos  e suas organizações estavam totalmente contra esta visão deturpada de progresso e resistiram defendendo os seus modelos de desenvolvimento sustentáveis e da floresta com suas próprias vidas.
Ainda segundo Alan Garcia, os indígenas são selvagens, "perros del hortelano" (não fazem e nem deixam fazer) e cidadãos de segunda classe porque são inimigos da modernidade. (sic)
Com o decreto lei 1090, que havia sido declarado inconstitucional pelo Congresso da República e da Defensoria do Povo, -mas sem resposta do governo- os povos indígenas se mobilizaram pcificamente em toda a Amazônia fazem mais de 50 dias. Nesse contexto, Os Awajun  e os Wampi bloquearam uma estrada em Bagua ao norte do Peru e foram atacados covardemente pelas forças armadas no dia 5 de julho.
Nos enfrentamentos armados morreram um número de indígenas muito alto mas até agora nenhuma informação  coerente foi dada por parte do governo ou das forças armadas.
Segundo testemunhas, os policiais e o exército fizeram desaparecer dezenas de corpos de indígenas que foram queimados e largados dentro do rio com helicópeteros para ocultar a dimensão do brutal massacre.
O governo acusa os indígenas de haver iniciado os ataques, afirma que estão associados com o Sendero Luminoso e que foram manipulados pelos governos da Bolívia e da Venezuela. (sic)
O lider da AIDESEP (Coordenação Nacional Indígena Amazônica) está pedindo asilo político por haver sido acusado pelo governo de ser responsável pelas mortes.
Até agora a voz dos indígenas que sofreram o ataque não foram escutados na maior parte da imprensa nacional e internacional. 
Frente a versão "oficial" do governo aqui estão as provas de quem começou o ataque, assim como da brutalidade do mesmo. Os vídeos abaixo mostram o testemunho presencial de indígenas e não indígenas que fizeram parte de mais esta vergonha para a humanidade.
Por favor, divulguem os vídeos. Precisamos dar voz aos povos amazônicos que estão sendo massacrados.







Porque protestam os povos amazônicos?
Mais informações:
http://www.survival.es/noticias/

3.6.09

Direitos Indígenas ...


ONU reafirma o direito dos povos indígenas sobre os seus territórios.
O Foro Permanente para Assuntos Indígenas (01/06/2009) concluiu em seu oitavo período de sessões com uma reafirmação de que todos os povos devem ser consultados sobre qualquer projeto de exploração que afete os seus territórios e direitos. Essa decisão contou com mais de 2.000 representantes de povos e comunidades indígenas de todo o mundo que participaram das duas semanas de discussão que levaram a declaração final  que recomenda a adoção de medidas para protegê-los de quem quer se aproveitar dos seus recursos.
O documento inicia com as seguintes palabras: deve haver um consentimento livre, prévio e informativo antes do inicio de projetos ou outros tipos de trabalhos que afetem suas terras, territórios, recursos e direitos de todos os povos envolvidos.
O mesmo recomenda aos governos que façam cumprir as legislações nacionais e internacionais relevantes, assim como, a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, assinada em 2007 pela Assembléia Geral da ONU. Neste sentido, obriga aos países que deram licença, concessões ou permissões para as transnacionais (sem a autorização das populações indígenas) a renegociar os contratos de exploração e satisfazer as demandas das comunidades afetadas.

* Espero que este novo documento seja realmente colocado em prática (o mais breve possível) porque o meu ceticismo não dá para palavras esperançosas.
  Fonte:

1.6.09

Voz da África !




Raiar


Desabrochei nas vésperas do cântico da liberdade
Cresci pueril emaranhado nos ecos de uma epopéia
Acreditando por ser acreditar a grande verdade
Entoei os cânticos de louvor à morte da centopéia
O tempo emprestou-me a tenacidade da dúvida
E do tempo, aliado me fiz e da dúvida a espada
Segui os rastos da vontade de entender tal vida
A realidade vislumbrou-me uma dureza pasmada
Questionei os dogmas para saber mais além
Cruzei saberes e dissabores na alma atormentada
E do além ainda distante, do saber muito aquém ...
Exorcizei com versos a tormenta alimentada
No presente, nada mais é do que o não adquirido
Nada mais se disfarça para dúvidas semear
No presente, não mais vago é o caminho escolhido
Ladeando a realidade sim, com o sonho no limiar.

Waldir Araujo (Guiné-Bissau)

ZX











Meu compromisso é com a Memória do "Invisível".


Pelo direito a autodeterminação dos povos e apoiando a descolonização do saber.


Ano 5523 de Abya Yala


523 anos de Resistência Indígena Continental.


JALLALLA PACHAMAMA, SUMAQ MAMA!







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