Eu sou uma velha agora. Os búfalos e cervos da cauda-preta sumiram, e os nossos costumes indígenas quase desapareceram. Às vezes eu acho difícil acreditar que vivi livre.
Meu filho esteve na escola do homem branco. Ele pode ler livros, ele é dono de gado e tem uma fazenda. Ele é um líder entre os nossos Hidatsa, ajudando para seguir o caminho do homem branco.
Ele é gentil comigo. Já não vivemos em tendas, mas em uma casa com chaminé, e a mulher do meu filho possui um fogão na sua cozinha.
Mas eu não posso esquecer os nossos antigos rituais e tradições ...
Muitas vezes, no verão eu me levanto de madrugada e vou para os campos de milho arrancar as ervas daninhas e cantar para que venha uma boa plantação como fazia quando era jovem. Ninguém se importa com nossas canções de milho agora.
Às vezes, à noite eu me sento, olhando para o rio grande. O sol se põe, chega o crepúsculo avançando sobre a água. Nas sombras eu vejo de novo a nossa aldeia, com a fumaça ondulando para cima a partir das tendas, e no som do rio, eu ouço os gritos dos guerreiros, e os risos das crianças,
É um sonho, eu estou velha e lágrimas pousam nos meus olhos porque o nosso modo de vida já se foi para sempre.
Waheenee, dos Hidatsa
Estes três povos vivem agora na reserva conhecida como Forte Berthold em Dakota do Norte nos Estados Unidos.
*O último falante da Língua Nu'eta (Mandan) que pertence ao tronco linguístico Siouan é Ma-Doke-Wa-Des-She conhecido entre os brancos como Edwin Benson (cujo nome indígena significa Bisonte de Ferro)
Os Arikara (Sahnish, Arikaree ou Ree falam a língua conhecida como Caddoan que também está incluída entre as línguas em extinção já que existem apenas 20 falantes.
Os Hidatsa falam dialetos do Mandan.