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18.10.10

Lenda do Surgimento das Estrelas.


Era um tempo de grande seca para as tribos e não havia alimento. As mulheres reunidas saíram em busca de comida para os maridos e os filhos.
Procuraram por todo o lugar, mas não viam caça, nem fruto, nem nada para comer. Então resolveram levar junto um grupo de curumins (crianças) para darem sorte.

E deu certo. Logo acharam um grande milharal em que as espigas não haviam sido atingidas totalmente pela seca. Ali, puderam encher os cestos com espigas amarelinhas.

Os curumins também ajudaram a colher o milho, mas ficaram com fome e voltaram antes para tribo, carregando uma boa parte.
Na tribo, pediram para a avó fazer um bolo. Ela fez e não demorou a comerem tudinho. Só ficaram as migalhas que os pássaros devoraram.
Quando terminaram ficaram com vergonha. Como podiam ter comido tudo sozinhos quando todos estavam com fome?
Com medo de que as mães os repreendessem, eles trataram de fugir. Pediram para o colibri que amarrasse no céu o maior cipó que encontrasse, e por ele começaram a subir.
Quando notaram o sumiço dos curumins, as índias ficaram preocupadas e voltaram correndo para a tribo. Quando chegaram, viram os curumins subindo o cipó.
Assustadas, elas começaram a subir também os cipós para salvar os curumins, mas eles estavam cada vez mais alto.
O cipó não era forte e rompeu com o peso. As mulheres caíram no chão, transformando-se em onças. Os curumins, que já estavam no céu, não conseguiram mais voltar.

Assim, durante a noite, da tribo, quem olhasse para o céu ainda podia ver os pontinhos brilhantes dos olhinhos dos curumins, transformados em grandes estrelas.


*Lenda Amazônica passada de geração em geração pela História Oral.

ZX











Meu compromisso é com a Memória do "Invisível".


Pelo direito a autodeterminação dos povos e apoiando a descolonização do saber.


Ano 5523 de Abya Yala


523 anos de Resistência Indígena Continental.


JALLALLA PACHAMAMA, SUMAQ MAMA!







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Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."
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