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6.4.09

Ilamagun (Albino)


Fotografia de autor desconhecido.
Entre os Dule (Kuna-grupo  linguístico Chibcha do Panamá e Colômbia se observa uma das maiores incidências do albinismo em nível mundial. (1/150) e muitas foram as tentativas de erradicação do gene patológico, esta concentração resulta insólita, sobre tudo se consideramos que o meio ambiente também é hostil e a expectativa de vida de vida dos albinos que vivem nas ilhas é de mais ou menos 30 anos. A eliminação dos fatores socio-culturais que mantinham o problema (como infanticídio, proibição do matrimônio entre albinos ou com algum albino) em baixas escalas foram descartados após uma constante pressão exógena óbvia e o fato social que os casamentos exógamos continuam ocorrendo causando o crescimento da taxa de albinos. 
Os Dole (Kuna) vivem na sua grande maioria em uma vasta região de aldeias assentadas ao redor de 360 ilhas e arrecifes. No senso de 2000 eram 61.700 habitantes, aonde possuem 3 comarcas indígenas (Kuna-YalaMadugandí e Warkandí como nas províncias de PanamáColón e Darién. Também viven na Colômbia em duas eservas indígenas que estão situadas em Arquía (Chocó) e Caimán Nuevo-Neoclí no golfo de Urabá.
A arte Kuna é muito bonita e as suas molas (a palavra mola indica a dupla de faces que a integram) são particularmente fascinantes pelo colorido e significado. Estas faces estão relacionadas com verdadeiras formas estilísticas da literatura oral. Igual que as molas, os cantos rituais dos Kuna estão organizados em estrofes e em repetições acompanhadas de leves modificações de palavras, sons ou sentido. O mesmo ocorre com as molas. As duas faces da tela podem mudar do motivo principal, de cor ou de fundo sendo que as mulheres são as pintoras.
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Outra questão muito interessante da Cultura Kuna é a sua bandeira cujo desenho central foi roubado pelos nazistas fazendo referência ao albinismo como "purificação da raça" (sic.)
Este desenho na bandeira Dole (Kuna) vêem sendo relatado desde tempos imemoráveis-o que pode ser certificado pelas inúmeras pinturas rupestres como pela oralidade. Para eles, o desenho central é a representação cosmogônica do Polvo que criou o Mundo.
Este símbolo é multicultural e existem referências entre os indígenas, os indianos, budistas, celtas e muitos outros grupos atestando a sua utilização como um símbolo da criação.

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Relato histórico sobre os albinos Dole (Kuna):

ZX











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Ano 5523 de Abya Yala


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